ATM | Associação de Investidores

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Artigos e Teses

O privado e o privado do público

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O direito à informação dos accionistas e do mercado.

Devemos começar por aceitar a relevância da informação e a importância que esta se reveste para efeitos de protecção do investidor, nomeadamente na tomada de uma decisão de investimento.

Last Updated on Friday, 06 May 2011 22:32 Read more...
 

Minoritários vs. Qualificados - Acordo de Defesa e Voto

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O princípio da proteção dos investidores implica, antes de tudo, que se procure assegurar a igualdade e simetria de tratamento entre os diversos intervenientes no mercado; nomeadamente no que respeita à igualdade informativa que desde logo tutela um conjunto de deveres de informação por parte dos diversos agentes.

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Vacinas, remédios e aspirinas nas AG’s

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O combate ao uso de informação privilegiada passa por fazer com que esta deixe de ser privilegiada.

Na defesa do interesse público relacionado com a promoção da confiança no mercado de valores mobiliários enquanto canal de financiamento das Sociedades e, ao mesmo tempo, de aforro popular, importa, desde logo, criar condições de segurança jurídica e económica que permitam o seu regular funcionamento e desenvolvimento.

Last Updated on Friday, 06 May 2011 22:24 Read more...
 

O comportamento pós-eleitoral do mercado bolsista português: esquerda, direita ou indiferença

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A teoria do partidarismo governativo (Partisan Theory) sugere que as empresas conseguem melhores resultados sobre um governo de direita do que de esquerda (Füss & Bechtel, 2008) e que um partido de esquerda tem mais inclinação de que um partido de direita para implementar politicas expansionista, designadamente menores taxas de desemprego e maior crescimento, mas correndo o risco de inflação extra (Hibbs, 1994); teoria perseguida por vários autores.

A teoria do ciclo do negócio político (Political Business Cycle Theory), ou ciclos presidenciais (Presidential Cycles) nos Estados Unidos da América (EUA), sugere que o governo em funções adota politicas económicas expansionistas, essencialmente focadas no aumento da despesa no caso de países que não têm controlo sobre a emissão da moeda (ex. países europeus), de forma a melhorar a situação económica e social e fazer subir o preço das ações pouco antes das próximas eleições, com o objetivo de ganharem mais votos. 

Em Portugal, muitos são os jornais económicos que procuram no mercado bolsista a resposta a determinados eventos políticos, principalmente aos resultados das eleições. Esta ideia, por vezes confirmada por muitos especialistas e practitioners nas referidas publicações, leva-nos à necessidade (ou pelo menos à curiosidade) de obter uma resposta mais robusta sobre esta alegada interação entre o mercado bolsista português e a política de Portugal, em particular com os resultados eleitorais.

Para além da satisfação da curiosidade, uma resposta positiva que confirme essa interação pode ser uma oportunidade para alavancar explicações e testes aos modelos político-económicos existentes e, de acordo com Boix & Adserà (2001), investigar os efeitos da globalização sobre a discricionariedade politica deixada aos partidos. Observação particularmente pertinente para os países Europeus, que ao contrário dos EUA não têm controlo sobre a oferta de moeda (emissão de moeda e taxas de juros).

Se os mercados responderem aos resultados das eleições, de tal forma que sejam capazes de induzir as políticas dos partidos a convergir, então o partidarismo do governo terá tendência a desaparecer, deixando de haver uma forte distinção entre um governo de esquerda e de direita no que toca a questões essenciais à economia do país.  

Last Updated on Thursday, 07 January 2016 09:28 Read more...
 


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